terça-feira, 15 de abril de 2014

Cancun Com Crianças: Tulum

Desde que os leitores descobriram que levei o Gabriel para Cancun, tem chovido um monte de perguntas pedindo dicas. E eu, que não me canso de falar sobre essa viagem, não me importo nem um pouco de contar aqui.

Esse é um ótimo passeio de um dia.
Se estiver hospedado em Cancun, acorde bem cedo e tome um café da manhã reforçado. Se estiver em Playa Del Carmen, pode dormir mais uns minutinhos.

Vamos começar o passeio por Tulum.

Nós alugamos carro em Cancun (recomendo com força!) e levamos mais ou menos 90 minutos para chegar em Tulum.
Tulum ("barreira" ou "parede") é um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada maia. Fica situada em frente a um mar lindo, fenomenal, e é um passeio interessante para fazer com crianças, desde que você siga algumas dicas que vou te dar.



Como você pode ver pelas fotos, Tulum é um sítio arqueológico. É um ótimo lugar para as crianças correrem, pois situa-se em um lugar amplo, gramado, com muitas coisas que chamam a atenção. Eles também gostam de observar as tarântulas (sim, lá tem muitas!), os pássaros típicos(quiscal mexicano)e as inúmeras iguanas (que ele chamou de jacaré até o fim da viagem).



O passeio começa animado, pegando um trenzinho que vai te levar para o local onde se compram as entradas. Gabriel adorou esse trem, se é que podemos chama-lo disso (é um trem bem tosco, na verdade). Mas serviu para diverti-lo.

Agora, uma dica importante. Não deixe de levar pesos mexicanos para comprar a entrada. Eles não aceitam dólares lá. Nós tivemos que encontrar uma boa alma para trocar o nosso dinheiro, senão teríamos que pegar novamente o trem, voltar para a região onde deixamos o carro, e tentar trocar o dinheiro lá.

A próposito: se não tiver trazido do hotel o seu lanche (principalmente líquidos), não deixe de comprar antes de entrar no trem. Por ser uma área de preservação, nada é vendido lá dentro. E o lugar é quente!!!

Outra dica: coloque chapéu em você e no seu filho. Lá, o sol reflete nas pedras e te frita inteiro. Se possível, leve óculos escuros também. Use sapatos confortáveis, você vai andar muito.



É muito fácil perder o seu filho lá dentro. Ele conseguiu escapolir duas vezes para entrar dentro das ruínas, enquanto tirávamos fotos nossas. O cara-de-pau passava por debaixo das cordas de isolamento e ia se esconder lá dentro. Consegui até flagrar um desses momentos. Hoje eu rio disso, mas fico imaginando o desespero de ver o seu filho sumir dentro de um lugar tão cheio e grande.

Geralmente eu identifico o braço dele (depois tem post disso) ou então uso coleiras de criança. Mas como eu não tinha noção de como era o lugar, não levei. Reparem nessa foto:


Onde está o Gabriel?
Perceberam como é fácil perder uma criança aí dentro?
E o lugar enche lá pelas 11 horas da manhã. Por isso é bom chegar logo na abertura do parque.
Depois de andar feito um camelo no deserto, chega a recompensa! As ruínas terminam bem em frente a um mar espetácular. É possível tomar banho nele (leve roupas de banho, se for seu interesse). Mas a água nesse local é um pouco agitada, então preferimos nos guardar para...

AKUMAL !!!!!
Tema do nosso próximo post!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Usei e amei: Bepantol Mamy


Adoro novidades da linha Bepantol, e essa última se superou!!!
É a primeira vez que experimento um hidratante voltado para as gestantes, que embora seja altamente concentrado, não deixa o corpo todo engordurado.
Eu não estou grávida, mas permaneço usando, desde que o experimentei no consultório. A embalagem é bem prática e vem com 150 ml. 

As grávidas devem usa-lo em todo o corpo, mas caprichar no busto, quadris e barriga. Cremes hidratantes não conseguem prevenir as estrias em 100% dos casos, mas com certeza melhoram a saúde da pele.
Em relação ao preço, pesquisando na internet, descobri uma variação muito grande! De R$59,90 na Drogaria Araújo até mais de oitenta reais. Comparem sempre os preços!!!

Quem não é mamãe pode e deve usar o Bepantol Mamy principalmente em joelhos e cotovelos, pés e pernas. Também recomendo para quem tem ceratose pilar, associado ao uso de ácidos.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Viajar de avião com criança pequena (autista ou não)

Durante o carnaval deste ano, fomos para Cancun com o Gabriel. Desde que estivemos lá pela primeira vez, não paramos de imaginar nosso flho correndo pelas areias branquinhas e se esbaldando naquele mar azul.
Mas...
Antes de chegar ao paraíso, eu previa passar por um verdadeiro inferno no avião. A começar pela idade da criança, dois anos e meio,  idade que é conhecida como a "adolescência infantil", e também houve a preocupação pelo fato de ele ser autista.



Imediatamente consultamos a neurologista, que nos deixou (um pouco) mais tranquilos. Ela modificou a dosagem da medicação que ele usa e nos deu algumas dicas de como agir no dia D.

*** Leve sempre as medicações essenciais na mala de mão!!! ***

E é sobre isso que vamos falar hoje.


Horário do vôo:
Na minha opinião, os noturnos são os melhores. Principalmente se você der a sorte que a criança não acorde em alguns momentos-chave, tais como: tira-la do carro quando chega no aeroporto e acomoda-la no carrinho, tirar do carrinho na hora de passar pelo detector de metais, tirar do carrinho e acomoda-la no banco do avião.

Nosso vôo de ida foi noturno e o de volta diurno...ai, que medo.
Na ida, ele adormeceu no carro, ainda no nosso bairro, e só acordou no Panamá, para pegar a conexão que durava duas horas. Ele curtiu muito essa segunda etapa da viagem.
Na volta, para a nossa surpresa, ele tirou cochilos de hoooooras, acredito que tenha sido por conta da medicação. Mas estava confortável e é isso que importa.



Comidinhas:
Eu solicitei previamente refeições infantis no avião. Tive o cuidado de pedir para mim também, pois se houvesse algo que ele gostasse muito, eu poderia ceder da minha bandeja.
Também trouxe muitas coisas de casa, não tive problemas com nada.
Levei duas mamadeiras com vitamina reforçada de fruta, e uma com suco.

Também levei biscoito, porque como ele está na dieta sem glúten e lactose, fiquei com medo de que ele ficasse sem opção de snack.
Também trouxe pão de queijo sem gluten e lactose, que assei em casa, meia hora antes de sair. E um iogurte sem lactose.

E para finalizar, levei um pote Nestlé de frutas e outro de sopa para os grandinhos. Afinal, eu não sabia o que esperar da refeição infantil.

(no final das contas, como ele dormiu mesmo, direto, eu comi a minha bandeja e a dele, que por sinal estava muito mais saborosa do que a refeição padrão dos adultos, e é servida antes)

Fraldas
A questão aqui é complexa, pois ele costuma ter diarréias por conta da intolerância. E eu acho melhor sobrar do que faltar.
Nosso vôo durou 11 horas e eu levei 10 fraldas, sendo 5 de vestir, estilo cuequinha (ótima para trocar fraldas de xixi no assento do avião), e mais 5 noturnas do tipo convencional (boas para trocar a criança enquanto ela dorme, ou usar o trocador minúsculo do banheiro).

Brinquedos
Nossa neurologista deu uma dica bem legal. Falou para comprarmos uma surpresinha para ser usada num momento de crise, quando nada mais acalma a criança. Você pode estar pensando "mas é legal premiar um mal comportamento?"

Claro que não, mas na hora do desespero, com dezenas de pessoas escutando os uivos do seu filho e te olhando com cara de reprovação, se você não tiver um plano B, vai desejar saltar do avião sem para-quedas.

 *** Na hora de comprar a "surpresinha-salvadora", evite brinquedos barulhentos (as pessoas vão querer te esganar), grandes demais (adeus espaço da sua mala de mão), ou com muitas peças (já imaginou catar pedaços de Lego debaixo das cadeiras do avião?) ***


Essas foram as coisinhas que comprei. Esse livro é ótimo porque é também um brinquedo e não tem som, a lousa-magica garante um tempão de diversão, com a vantagem de não ter canetas e lápis que podem sujar o avião, e se o pincel cair no chão, tem uma cordinha segurando, e comprei também um mini-Thomas, igualmente silencioso.



Não se esqueçam de levar os celulares com muitos jogos, DVDs, tablets, etc. Acostume seu filho a usar fones de ouvido ANTES da data da viagem.
E se a criança tiver um brinquedo favorito, esse não pode faltar.

Roupas
Dizem que é bom levar uma muda de roupa extra. Eu levei duas, e também levei uma para mim, coisa que foi útil, pois caiu metade do iogurte sem lactose na minha roupa, e ninguém merece ficar molhada.

Também levei uma manta bem quentinha para ele e um travesseiro. E um par de meias extras, daquelas com o solado emborrachado.
Levei alguns sacos plásticos para descartar fraldas de cocô e guardar roupas que eventualmente se molhassem (como a minha, que ficou cheia de iogurte).

Durante a viagem, optei por usar conjuntos de moletom, pois são confortáveis, bonitos e protegem contra o frio.

Documentos
Comprei uma pasta plástica onde coloquei o passaporte dele, a carteira de saúde internacional, as prescrições dos remédios controlados, as declarações médicas (atestando autismo, intolerancias alimentares, etc) e os telefones dos hospitais de referência de Cancun.

Bolsa de Mão
Aqui no Brasil, não foi fácil encontrar uma que atendesse a todas as minhas "exigências". Acabei comprando uma da Fisher Price. Vocês encontram no site da loja Alô Bebê.
As únicas coisas que não viajaram dentro desta bolsa, foram os documentos e os brinquedos.


Aeroporto
Aproveite as conexões para deixar a criança correr um pouco, gastar as energias. Mostre os aviões decolando e aterrisando, faça um lanche caprichado (se der tempo), vá ao banheiro, carregue o celular, permita que seu filho brinque com novos amigos...



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dia Internacional do Autismo


Queridos e queridas:

Hoje é um dia muito importante, pois é o dia internacional do autismo.
Eu queria que você soubesse que as pessoas dão importância para este dia, não para que você sinta pena delas. E também não é para se auto-promover, nem mostrar como se é um pai ou mãe tão maravilhoso, por cuidar bem de uma criança autista. Nada disso.

Esse é um dia especial, pois promove a conscientização sobre o autismo, ou seja, informa as pessoas sobre o que é o autismo, quando desconfiar que uma criança seja autista, e o que fazer quando existe essa suspeita. 




Isso é muito importante, pois como muita gente sabe, o autismo não tem cura. Mas tem tratamento, e se for disgnosticado BEM CEDO, algumas crianças conseguem levar uma vida bem próxima à normalidade. Isso faz toda a diferença na qualidade de vida do indivíduo afetado, e também dos seus parentes e amigos.

O autismo é uma doença com uma imensa diversidade de sintomas, e alguns são tão brandos, que é difícil estabelecer um diagnóstico muito cedo, antes dos três anos. 

Muitas crianças investigadas com sintomas do espectro autista com 18 meses, dois anos, se forem corretamente estimuladas, conseguem se livrar dos sintomas e levar uma vida normal. 
Esses são alguns dos sintomas:

s

Se você conhece alguma criança com algum desses sintomas, isso não significa que ela seja autista. Por favor, não se desespere. Procure um neurologista infantil. Ele poderá avaliar e propor o tratamento indicado para cada caso.
Se você é pediatra, enfermeiro, babá ou professor, saiba que o diagnóstico precoce pode estar nas suas mãos. Não deixe de alertar os pais, por medo da reação deles. Ok, talvez eles não aceitem de cara a sua sugestão, mas insista. A criança vai te agradecer no futuro.






A cor do autismo é a AZUL, e no dia 2 de abril, é legal vestir essa cor para alertar as pessoas.

Quem somos nós:

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minhapele@ig.com.br, Rio de Janeiro, Brazil
Uma médica que ama dermatologia, medicina estética, e principalmente, ADORA o que faz. Um cirurgião plástico apaixonado pela profissão.

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